sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

A Invenção de Hugo Cabret



História:
A Invenção de Hugo Cabret conta a história de um órfão vivendo uma vida secreta nas paredes de uma estação de trem em Paris. Com a ajuda de uma garota excêntrica, ele busca a resposta para um mistério que liga o pai que ele perdeu recentemente, o mau humorado dono de uma loja de brinquedos que vive abaixo dele e uma fechadura em forma de coração, aparentemente sem chave.
Baseado no bestseller premiado e cheio de imaginação no New York Times, A Invenção de Hugo Cabret, de Brian Selznick, esse conto mágico é o primeiro filme realizado em 3D do vencedor do Prêmio da Academia Martin Scorsese. Paramount Pictures


Tivemos o privilégio de assistir a pré-estreia de “A Invenção de Hugo Cabret”, que estreia hoje (17/02/2012) nos cinemas. Talvez a melhor palavra para descrever este primeiro filme em 3D para público jovem do renomado diretor Martin Scorsese (de “A Ilha do Medo” e “Os Infiltrados”) é “fantástico” (não só por ser bom, mas por tratar da fantasia). Apesar da popularização dos filmes em 3D, nem todos se utilizam deste recurso adequadamente. Este filme é um exemplo de como tal tecnologia pode auxiliar na imersão do público na estória. Engrenagens gigantes, perseguições e panorâmicas são realçadas dando ao espectador a dimensão do mundo de Hugo Cabret (Asa Butterfield, de “Nanny McPhee e as Lições Mágicas” e “O Lobisomem”).

Entretanto, este filme não é um mero divertimento em 3D, mas uma estória realmente bela. Hugo, filho de um finado relojoeiro (Jude Law, de “Sherlock Holmes” e “Contágio”), vive incógnito dentro de uma estação de trens, mais precisamente em seu “coração”, o sistema de relógios. Em busca de concluir o projeto inacabado que dividia com seu pai, busca peças complexas nos poucos lugares possíveis, como na loja de brinquedos de Georges (Ben Kingsley, de “Príncipe da Pérsia” e “A Ilha do Medo”) enquanto se esquiva do inspetor da estação (Sacha Baron Cohen, de “Sweeney Todd” e “Borat”).

Após um revez, ele conhece Isabelle (Chloe Moretz, de “Diário de Um Banana” e “Kick-Ass”), afilhada de Georges, que, sendo fã de livros de aventura, decide ajudar o misterioso Hugo. Dessa relação surge uma bela amizade, onde ela mostra ao garoto seu mundo, como a livraria de Monsieur Labisse (Christopher Lee, de “A Fantástica Fábrica de Chocolate” de 2005 e “O Senhor dos Anéis”); e o garoto, o dele, como ir ao cinema.

O filme (assim como o livro de que foi inspirado) presta homenagem a Georges Méliès, o pioneiro do cinema fantástico e dos efeitos especiais. De fato, a sensação experimentada pelos espectadores aos eventos e cenas criativas (mesmo nas cenas “clichê”, Scorsese consegue surpreender) de “A Invenção de Hugo Cabret” pode ser comparada à experimentada em 1902, por quem assistiu “Viagem à Lua”, de Méliès.



O Livro


Sinopse:
Hugo Cabret é um menino órfão que vive escondido na central de trem de Paris dos anos 1930. Esgueirando-se por passagens secretas, Hugo toma conta dos gigantescos relógios do lugar: escuta seus compassos, observa os enormes ponteiros e responsabiliza-se pelo funcionamento da máquinas.
A sobrevivência de Hugo depende do anonimato: ele tenta se manter invisível porque guarda um incrível segredo, que é posto em risco quando o severo dono da loja de brinquedos da estação e sua afilhada cruzam o caminho do garoto.
Um desenho enigmático, um caderno valioso, uma chave roubada e uma homem mecânico estão no centro desta
intrincada e imprevisível história, que, narrada por texto e imagens, mistura elementos dos quadrinhos do cinema, oferecendo uma diferente e emocionante experiência de leitura. Skoob
P. M. Zancan

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