terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Resenha de Lola e o Garoto da Casa ao Lado por Tamires



A designer-revelação Lola Nolan não acredita em moda… ela acredita em trajes. Quanto mais expressiva for a roupa — mais brilhante, mais divertida, mais selvagem — melhor. Mas apesar de o estilo de Lola ser ultrajante, ela é uma filha e amiga dedicada com grandes planos para o futuro. E tudo está muito perfeito (até mesmo com seu namorado roqueiro gostoso) até os gêmeos Bell, Calliope e Cricket, voltarem ao seu bairro. Quando Cricket — um inventor habilidoso — sai da sombra de sua irmã gêmea e volta para a vida de Lola, ela finalmente precisa conciliar uma vida de sentimentos pelo garoto da porta ao lado. SKOOB

Quando vi esse livro pensei, capa bonitinha resumo interessante... Exatamente o que estou querendo para ler nas minhas férias. Felizmente acertei na escolha dessa vez.

Nossa protagonista pode ser descrita com uma única palavra, “LOUCA”, pois com certeza ela tem “um parafuso a menos”, justamente o que torna o livro tão engraçado e cativante. Lola é uma adolescente de 17 anos, filha de pais homossexuais, usa peruca, e se veste de forma muito estranha (ela faz suas próprias roupas desde criança e tem pavor de repetir o mesmo visual).

“Não acredito em moda. Acredito em figurino. A vida é curta demais para sermos a mesma pessoa todos os dias”. [pág. 10].

Namora um cara mais velho que é vocalista de uma banda (o que seus pais desaprovam). Seu nome é MAX, ele é meio mal educado e, sem dúvida, o romantismo passou longe dele. Só quer saber de se agarrar com a nossa protagonista. Lola tem três grandes sonhos: 1º é ir vestida de “Maria Antonieta” ao baile da escola; 2º é que seus pais parem de implicar com seu namorado e que o aceitem na família; e 3º (e mais importante de todos) é que nunca, jamais, ela volte a ver os gêmeos Bell, seus ex-vizinhos. Mas como na vida nem tudo é como desejamos, quando ela menos espera seus ex-vizinhos voltam e ela vai ter que aturar a nojenta da Calliope, que é uma estrela dos ringues de patinação, e (pior ainda) é a gêmea ciumenta de Cricket Bell.

Cricket Bell, “o vizinho”, o que podemos dizer dele? Lindo, fofo apaixonado educado, enfim, ele é “tudo de bom”: adora ficar na janela conversando com Lola e também gosta de sair com os amigos dela. Simplificando, ele é o oposto de Max. Há alguns anos atrás, ele e Lola tiveram uma história que não acabou bem (para simplificar a coisa) e agora ele esta de volta disposto a conquistar o amor de Lola de uma vez por todas.

É o tipo de leitura indicado para todas as idades. Lola é louca, se mete em cada enrascada que só lendo para acreditar; já Cricket é o oposto dela, todo certinho e arrumado, e isso é uma das coisas que faz o livro ser tão especial. Nesta história, fica claro que os “opostos se atraem”, e que o amor entre eles pode dar certo sim. O fato de os pais dela serem homossexuais também torna a historia especial, pois podemos ver que não importa o quanto às pessoas sejam preconceituosas, se o casal se ama eles têm o direito de ter uma vida juntos e, principalmente, eles tem o direito de construir uma família juntos. Enfim, meninas, o livro é “super” indicado e espero que vocês curtam as aventuras de Lola e o Garoto da Casa ao Lado.  

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Um comentário:

  1. Ah eu também quero ler !Louca e o garoto da casa ao lado", ops... Lola, rsrsrs.
    Esse livro está me cativando a cada resenha.
    Beijos

    Rafa
    Blog Melody
    http://rafaacarvalho.blogspot.com.br/

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